terça-feira, 29 de maio de 2012

Jura?!


O Fiat Bravo é um dos carros mais bonitos da Fiat, na minha opinião. Desde a primeira vez que o vi dei uma gamadinha, apesar dele estar completamente fora da minha realidade financeira.

A primeira propaganda de divulgação dele foi muito legal, fazendo relação ao Guitar Hero – que estava em alta na época. Teve até uma do Bravo TJet que era fantástica, com dois automóveis azuis correndo em um espaço completamente negro que foi de encantar os olhos.

Entretanto, o novo comercial, que está no ar para divulgar a versão 2013 do Bravo é digno de momento Jura?! aqui no blog. O VT se inicia com um cara que está trabalhando em um escritório dos mais sem graça quando, de repente, começa a desaparecer (?!). O maluco sai correndo desesperado (eu também faria a mesma coisa se estivesse sumindo).

O momento Jura?! vem exatamente ai, quando a locução diz “ó lá, mais um que tem um carro que não diz nada”. O que essa frase quis dizer? Carros falam agora? E como assim isso está relacionado ao fato dele estar desaparecendo??????

Tive a nítida impressão que essa frase foi feita completamente desconexa do VT. Não é possível que redator e diretor de arte trabalharam juntos para criar esse roteiro. Uma coisa não tem nada a ver com a outra.

Ai o segundo momento Jura?! surge na frase “ainda bem que existe o Bravo”, seguido do cara entrando no carro e “reaparecendo”. Sinceramente, jura que isso é verdade? Nem usando a licença poética como argumento dá para acreditar nesse roteiro.

O VT termina com a assinatura “Bravo, você com tudo” que, para fazer sentido nesse roteiro sem noção, teria que ser “Bravo, você inteiro”... rsrsrsr

Como dois momentos Jura?! em um único comercial deve ser pouco, ainda há o complemento após a assinatura. O cara encontra outro em um restaurante e escuta a frase “tá sumido, hem?!”. Sim... ele já não apareceu depois que entrou no Bravo????

Quer não entender assim como eu? Dá uma olhadinha no VT abaixo.




terça-feira, 22 de maio de 2012

Eu assisto novela


Quando falo isso para os meus amigos a reação é quase como se dissesse “ei gente, vou pintar meu cabelo de laranja com mechas roxas, o que acham?”. Todo mundo me olha como se eu fosse uma aberração, uma louca maluca que não tem nada melhor para fazer em suas horas vagas.

Não sou uma noveleira convicta, que assiste qualquer tipo de folhetim que passa na TV e deixa de sair por conta disso. Gosto de algumas novelas e segui poucas delas até agora, mas aquelas que decido acompanhar eu “vejo de perto”.


Minha primeira novela viciante foi “Senhora do Destino”. É claro que vi muitas outras quando era adolescente e criança, mas essa foi a primeira que segui de fato depois de mais velha. Eu já fazia faculdade nessa época, então acompanhava a novela pela internet. Na ocasião a internet só passava o capítulo completo para quem assinava a Globo.com, então a pobrinha aqui só lia os resumos e me dava por satisfeita em assistir o capítulo de sábado.

 

 
Logo depois acompanhei “A Favorita”. Essa foi uma novela bem diferente para o padrão das novelas das 8. Ela me lembrava um seriado, onde as coisas aconteciam e a toda semana tínhamos uma trama resolvida e outra nascendo. O maridão me acompanhou nessa logo que casamos, pois ainda não tínhamos TV a cabo.





Na sequencia, por total falta do que assistir no horário, seguimos com “Caminho das Índias”. Eita enredozinho chato, com atores ainda mais chatos e uma escritora que deveria ser cozinheira. Aquele final foi ridículo, onde toda a trama da novela teve que ser resolvida em míseros 60 minutos e que cada assunto ficou mais mal contado que o outro.


Depois dessas novelas eu basicamente me aposentei da TV aberta. Assinamos a TV a cabo e a minha paixão por seriados só fez aumentar (já falei dela aqui). Entretanto, os seriados têm temporadas que acabam e para me ocupar durantes esses breaks eu voltei a recorrer a novela – que para um viciado em assistir algo é ótimo por ser diária.

 
Atualmente meu programa predileto das horas do almoço é assistir a novela das 7 – “Cheias de Charme”. Desde quando começaram as chamadas para ela eu me interessei pelo enredo e disse que iria acompanhar. E fiquei contente ao descobrir que seguir uma novela via internet mudou muito de quando eu via “Senhora do Destino”.

  
Os capítulos integrais ainda são privilégio de assinante, entretanto dá para ver cena por cena no site. Além disso, esse canal oficial da novela tem um monte de informações bacanas para quem curte os personagens e dá para antecipar várias coisas que vão acontecer.

E hoje acabei descobrindo mais uma novidade: a página da novela no Facebook. A TV está sabendo utilizar muito bem os recursos de interatividade com o público e as redes sociais, aliadas ao site oficial, estão trazendo muitas informações que colocam os telespectadores não só na frente da TV, mas também nos bastidores.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Doação de órgãos

Quando eu era bem pequena a minha mãe me explicou o que era doação de órgãos. Naquela época isso não era assunto tratado em público e permanecia como um tabu. Apenas pessoas mais instruídas e que tinham algum tipo de engajamento falavam sobre e o número de doadores era imensamente menor do que é hoje.

Ela era doadora de córneas, um dos órgãos mais sensíveis quando se fala de doação com uma família, e me colocou a parte do que era isso para poder ter a sua vontade de ajudar as pessoas respeitada, caso viesse a falecer e essa decisão fosse minha.

Anos depois a doação de órgãos passou a ser um assunto discutido entre as pessoas. Virou campanha de TV e tivemos uma grande mobilização nacional para que as pessoas se declarassem ou não doadoras em suas carteiras de identidade.

Na minha opinião a vontade de quem parte deve ser respeitada, seja ela qual for, mas pelo que sei quem dá a palavra final hoje é quem fica, portanto de nada adianta você querer doar se não conversar sobre isso com a sua família e fazer com que eles entendam a importância desse ato - que para mim é constituído do mais puro amor ao próximo.

Hoje recebi via Facebook a indicação de uma amiga para uma ação fantástica de propaganda - esse vídeo abaixo. De forma simples e objetiva, a ação coloca a todos no lugar de quem espera por um transplante. É impressionante quando podemos enxergar a vida por um outro prisma e sempre que uma propaganda faz isso com alguém eu bato palmas para comemorar não só a idéia brilhante, mas também a estratégia acertiva que dá o retorno esperado ao cliente.


Ao fim do texto, concluo com o óbvio. Sou doadora de órgãos convicta há anos e já instrui todos a minha volta que o que de mim puder ser tirado para salvar outra vida eu entrego de bom grado.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Autismo digital - agora ilustrado

Há algum tempo atrás eu postei um texto do maridão falando sobre autismo digital. Hoje recebi a recomendação de assistir ao vídeo abaixo, que tem tudo a ver com o assunto.

Acho que está na hora de comandarmos os nossos smartphones - e não sermos comandados por eles. Fica ai a dica...

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Quero pra mim - cabide de sapatos

Gente, achei essa belezura na página do Get Shape no Facebook e me apaixonei. Já está registrado como super ideia para o projeto do closet lá de casa.


domingo, 13 de maio de 2012

Figura paterna


Enquanto criança isso me fez muita falta. Naquela época o número de casais separados era muito pequeno, então todas as minhas amigas tinham um pai para apresentar na escola – e eu me escondia no fundo da sala rezando para a professora não me chamar para apresentar o meu.

Quando fui crescendo algumas figuras masculinas passaram pela minha vida, mas nunca consegui considerá-los como pai. Não que eu não quisesse, mas simplesmente parecia que essa figura não deveria fazer parte da minha vida... como se isso não me pertencesse.

Aos 16 anos eu perdi meu pai biológico. Ele faleceu em um grave acidente de carro e esse foi o momento da verdade para mim. Com a morte dele descobri que aquela necessidade da figura paterna havia passado e que o acontecimento em nada me abalava. Não é frieza da minha parte, mas aquela pessoa era um estranho para mim.

Desde então eu aceitei que a minha história se resumia a mim e a minha mãe e parei de procurar um pai nos namorados dela e nos pais das minhas amigas. Ela supriu todas as minhas necessidades e a partir do momento em que não precisei mais de um pai essa figura não me fez mais falta.

Alguns anos depois disso minha mãe conheceu uma pessoa muito legal. Um cara bacana que eu levei muito tempo para reconhecer. Como disse, eu tinha aceitado a vivência sem esse “pai”, então não queria ninguém nesse papel mais. Foi uma época bem complicada, onde briguei muito com o meu ciúme e o meu sentimento de posse.

Demoramos muito para nos encontrar, apesar dele já morar na minha casa há algum tempo. Custei a reconhecer que aquela pessoa era diferente e que gostava de mim de uma forma muito especial – forma essa que eu nunca havia sentido.

Com o tempo as minhas barreiras foram caindo e, quando eu já não poderia mais imaginar, essa figura paterna entrou na minha vida. Ele é para mim como um anjo da guarda. Me cuida, me dá carinho e muito luxinho. Nosso relacionamento é sólido e tenho por ele um amor muito forte e verdadeiro.

Infelizmente a idade não me permite mais chamá-lo de pai, afinal seria um tanto quanto ridículo nessa altura do campeonato. Entretanto, ele virou carinhosamente o meu “paixinho” e ocupa em meu coração esse espaço que por tanto tempo esteve vago e que para mim já havia morrido por tanto descaso.

No caso de algum dia ele passar por aqui, gostaria de dizer que o amo demais e quero agradecer por tudo o que tem feito por mim. Desde os carinhos, até a quebração de galho. Do amor a minha mãe, a amizade que tem com o meu marido. Thi, gostaria muito que você soubesse que a sua presença é essencial nessa família.


sábado, 5 de maio de 2012

Onde a vida me trouxe


Será que são todas as pessoas que se questionam onde a vida os levou? Usualmente acordo e me deito com essa pergunta na cabeça. Qual é o objetivo de tudo e, principalmente, será que os caminhos fazem sentido?

Não acredito em destino – aquela história em que tudo na nossa vida está traçado e que não podemos fazer nada de diferente do que já foi determinado. Também não acredito na força de Deus em guiar nossos caminhos. Odeio pensar que tudo o que acontece comigo foi porque “Deus quis” e fica por isso mesmo.

Entretanto, acredito na força do universo e que é ela que, às vezes, nos coloca em certas posições. Tenho para mim que algumas coisas estão pré determinadas, mas que o caminho até elas pertence ao livre arbítrio. Pode-se chegar lá de forma fácil, ou a jornada pode ser mais espinhosa. Entretanto, o final será o mesmo.

Há momentos na minha vida em que esse questionamento se torna muito mais persistente. Nesses momentos eu gostaria de ser outra pessoa. Ter uma personalidade mais forte, ir além de quem eu sou para mudar aquilo que me incomoda.

Queria poder ir além e desafiar o meu próprio medo e fazer com que a minha vida valesse a pena. Gostaria muito de lutar por algo, acreditar em algo e viver por isso. Não precisava ser uma causa para salvar o mundo... eu ficaria feliz por me descobrir uma ótima dona de casa e viver assim para sempre.
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